A Crítica vai ser pesada, mas não
pela frase em si. Será por outro motivo. Mas vamos primeiramente analisar o uso
da frase. Eu sinceramente estou bem indeciso se elogio ou critico negativamente
a frase. Não vou mentir que achei a frase bem interessante. Quem nunca se pôs
no lugar desta frase, seja por motivo de relacionamentos amorosos, seja por
motivo de relacionamentos amorosos que nunca aconteceram, seja no trabalho,
seja no colégio, seja por status social (desculpem o pleonasmo, pois status só
pode ser social. Só quis intensificar a coisa), seja o motivo qual for. Essa é
uma realidade, pois pessoas não dão valor àquele que tem e só percebem tal
pessoa quando essa adquire conhecimento, sucesso… status. Eu até me
identifiquei na frase pelo motivo status. Um dia saberão qual é.
Já pelo lado crítico negativo,
essa frase parece com outras que já comentei. Não é positivo para o autor da
frase informações desse tipo, pois queiram ou não, nos faz pensar que tal
pessoa sofra o caso ou seja o caso. Frases como inveja, demonstra que você é
alvo de inveja ou até mesmo demonstra que para se ter inveja, nos leva a pensar
que você tem posses. Frases que demonstram intriga nos leva a imaginar que você
tem conflitos com outras, e geralmente, o motivo de intrigas pode ser você
mesmo e nunca percebeu isso. Enfim, é nesse sentido que se encontra essa frase
56. Se você demonstra que pessoas te desprezam, será que você não dá motivos
para isso? Sempre sou um pouco contra esses tipos de frases, pois a pessoa que
vê que seu próximo está errado, vale também para esse próximo, que o vê como
errado. É tudo relativo. Apesar dos pesares, ainda tendo a gostar da frase.
Agora vamos à pior parte: minha
crítica pesada.
Por favor, galera, quando forem
colocar frases em veículos, observem pelo menos o português! Não é um livro, é
somente UMA FRASE. É INADMISSÍVEL errar. Pior do que isso. É inadmissível errar
tanto em uma frase só!
PRIMEIRO: Aprenda a usar os
pronomes MIM e ME. “Mim pisar”? Você disse exatamente o inverso do que quis
afirmar. Não são os outros que estão te pisando, é você quem pisa em si
próprio. “Vou pisar em mim”. Parece aqueles seres das fábulas: “Mim sente
cheiro de humano”; “Mim está com fome”. E lá no fim da frase o erro se repete.
Como é isso? Você vai engolir a si próprio???
SEGUNDO: MAS e MAIS.
PELOAMORDEDEUS! Aprendam a usar isso! Dói na mente e nos olhos ver isso!!! MAIS
É ADIÇÃO!!! “Mais depois”? Quer dizer que terá mais depois? Mais o quê? A
palavra correta é MAS, que é uma conjunção adversativa da mesma forma que
PORÉM, CONTUDO, TODAVIA.
TERCEIRO: MAS É ACOMPANHADO POR
VÍRGULA, não ponto! Antes de “mas” se usa vírgula, não ponto. Pode até ter
ponto, mas neste caso é VÍRGULA!!!
QUARTO e último. UFA!
INFINTIVOOOOOOO!!! Saibam usar isso!!! Se você usa “engoli” está usando o verbo
em uma das pessoas na conjugação. Engoli faz parte da 1ª pessoa do pretérito do
singular. EU ENGOLI! Agora veja se faz sentido na sua frase, já uqe o pronome “eu”
fica subentendido: “Vocês vão ter que mim EU engoli”.
Esse 4º erro eu teria relevado,
pois milhares de pessoas não sabem usar o infinito (engolir), mas depois que vi
mais outros três erros, não deu para ficar calado. Eu não consigo admitir erros
entre “mas” e “mais”, “mim” e “me”.
Pior é que ainda não acabei.
Existe um QUINTO erro e esse é coisa de, desculpe a ofensa, mas foi irritante,
analfabeto. Bom… dessa vez quem errou foi eu. Analfabeto não sabe escreve,
quanto mais escrever uma frase, não é mesmo? Voltando ao caso, os outros erros
foram gramaticais, mas e quando se trata de verbetes inexistentes no dicionário
português? “Te que mim engoli”? TE??? Se ele pelo menos errasse mais bonito e
escrevesse “Tê”. Além de pela segunda vez em uma mesma frase errar no
infinitivo, ainda por cima errou na palavra. “VÃO TER”!!! Eu gostaria de
acreditar que o ERRE caiu do carro, pois havia um espaço entre as duas
palavras. Só que não era tão espaçoso assim e no fim da frase, o I de “engolir”
estava colado com as reticências, portanto, tudo comprova que o autor errou por
ignorância mesmo. Não sei como não errou no “for” também.
Para vocês verem. Praticamente
elogiei a frase, mas acabei com o autor dela por causa do português.
Ô, meu! Você tinha começado tão bem!
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